NOTÍCIAS

Vacinas de Oxford e CoronaVac aguardam liberação da Anvisa

09/01/2021

Nos próximos 10 dias, os brasileiros saberão se podem começar a receber doses de vacinas contra a Covid-19. A decisão está nas mãos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recebeu na sexta-feira, 08 de janeiro, dois pedidos de liberação emergencial.

Um da CoronaVac, a vacina do Butantan em parceria com a chinesa Sinovac; outro do imunizante da Universidade de Oxford e AstraZeneca, parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Ambas as vacinas têm datas prevista para início da distribuição ainda em janeiro. A Fiocruz pediu a liberação de dois milhões de doses, que serão importadas da Índia.

Já o Instituto Butantan oficializou o pedido de autorização da vacina um dia depois de confirmar eficácia de 78 POR CENTO para evitar casos leves e de 100% em casos moderados e graves. O Plano Estadual de Imunização tem início previsto para 25 de janeiro em São Paulo, com cinco etapas para distribuição de 18 milhões de doses.

Serão vacinadas, inicialmente, 9 milhões de pessoas - entre profissionais de saúde, quilombolas e indígenas, e idosos divididos por faixa etária, com prioridade para os que têm acima de 75 anos.

A liberação da CoronaVac foi o primeiro pedido recebido pela Anvisa. A agência têm 10 dias para aprovar e divulgou, em nota, que nas primeiras 24 horas é feita a checagem de toda a documentação. O prazo pode mudar caso os técnicos da Anvisa considerem que falta alguma informação importante.

Neste caso, a contagem do prazo é bloqueado e só começa a valer após a chegada dos documentos. Vale lembrar que o governo federal tem contrato com a Fiocruz para produzir e distribuir, a partir de fevereiro, 210 milhões de doses da vacina de Oxford.

E o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello declarou, ao saber dos resultados sobre a eficácia da CoronaVac, que o governo vai incorporar toda a produção do Butantan - 100 milhões de doses - ao Plano Nacional de Imunização.

Foto: Reprodução